Departamento de Catequese
- Apresentação
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O mundo é lugar da presença de Deus (DGAE)
e a Igreja existe para evangelizar.
Papa Paulo VI, Evangelii Nuntiandi, 14Um Departamento Diocesano de Catequese, instituído para cooperar em matéria catequética na organização da ação pastoral da Igreja, objetiva auxiliar no discernimento e ordenação das prioridades pastorais e elaborar estratégias operacionais que favoreçam a dinamização da estrutura diocesana.
As mudanças estruturais dos últimos tempos (sociais, econômicas, culturais, tecnológicas e religiosas) afetaram profundamente a vida das pessoas e a organização das comunidades cristãs, para bem viverem o seu encontro com Jesus Cristo, tornou-se uma urgência pastoral. “É preciso recomeçar a partir de Cristo, a partir da contemplação de quem nos revelou em seu mistério a plenitude do cumprimento da vocação humana e de seu sentido”, como bem afirma o Documento de Aparecida, (n. 41). É este o tempo das comunidades eclesiais missionárias, um tempo de conversão que implica na busca de meios adequados para o crescimento da fé, para o fortalecimento da comunhão fraterna, para o engajamento de seus integrantes na missão e para a renovação da sociedade (DGAE, 33).
Neste sentido, precisamos compreender a realidade e atuar catequeticamente junto às nossas comunidades, em vista de possibilitar que a ação pastoral seja fortalecida e sejam efetivados os princípios que norteiam a iniciação à vida cristã e que legitimam um estilo evangélico de ser: experiência de vida cristã, ensinamento sistematizado, mudança de vida, crescimento na comunidade, constância na oração, alegre celebração da fé e engajamento missionário. (Diretório Nacional de Catequese, 35).
O Departamento de Catequese, constituído da responsabilidade de auxiliar na organização pastoral e agilizar processos, une forças junto às coordenações diocesanas e reafirma o compromisso assumido pela V Conferência realizada em 2007, no qual se constitui a necessidade de um processo de formação do discípulo missionário que se constitui em vista da conversão pastoral e da renovação missionária das comunidades (DAp. 365 372), o qual “deve renovar-se constantemente pelo testemunho pessoal, pelo anúncio do querigma e pela ação missionária da comunidade” (DAp, 278a).
O projeto pastoral da Diocese, caminho de pastoral orgânica, deve ser resposta consciente e eficaz para atender às exigências do mundo de hoje com “indicações programáticas concretas, objetivos e métodos de trabalho, formação e valorização dos agentes e a procura dos meios necessários que permitam que o anúncio de Cristo chegue às pessoas, modele as comunidades e incida profundamente na sociedade e na cultura mediante o testemunho dos valores evangélicos”. Os leigos devem participar do discernimento, da tomada de decisões, do planejamento e da execução. Esse projeto diocesano exige acompanhamento constante por parte do bispo, dos sacerdotes e dos agentes pastorais, com atitude flexível que lhes permita manter-se atentos às exigências da realidade sempre mutável. (DAp. 371).
“Dar razão da nossa esperança” torna-se, portanto, o motivo pelo qual constituímos um PROJETO DIOCESANO. Buscamos atender às orientações das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja - constituída de quatro pilares essenciais, a saber: Palavra de Deus e a iniciação à vida cristã; O pilar do Pão que é a casa sustentada pela liturgia e sobre a espiritualidade; o pilar da Caridade que é a casa sustentada sobre o acolhimento fraterno e sobre o cuidado com as pessoas, especialmente os mais frágeis e excluídos e invisíveis; o pilar da Missão porque é impossível fazer uma experiência profunda com Deus na comunidade eclesial que não leve, inevitavelmente, à vida missionária - e oferecer condições para que possamos continuar a dar passos frente ao grande desafio que questiona a fundo a maneira como estamos educando na fé e como estamos alimentando a experiência cristã; desafio que devemos encarar com decisão, coragem e criatividade, visto que em muitas partes a iniciação cristã tem sido pobre ou fragmentada. Dessa forma, assumiremos o desafio de uma nova evangelização, à qual temos sido reiteradamente convocados. (DAp, 287).
Acesse o PROJETO DO DEPARTAMENTO DE CATEQUESE
- Coordenação e Comissão
- COORDENAÇÃO:
Pe. Augusto Manoel de Lira
Pároco diocesano, especializado em Cristologia da Missão pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL) e em Pedagogia Catequética pelo Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás (IFITEG).Erenice Jesus de Souza
Graduada em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia e em Catequese. Mestre em Educação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP).COMISSÃO DIOCESANA:
Forania São Sebastião
REPRESENTANTE: Ana Paula Francisca da Silva
PARÓQUIA: São Sebastião
CIDADE: Palmeiras de GoiásREPRESENTANTE: Carla Prado
PARÓQUIA: São Benedito
CIDADE: AcreúnaREPRESENTANTE: Rívia Guimarães de Souza Costa
PARÓQUIA: Menino Jesus
CIDADE: ParaúnaForania Nossa Senhora Aparecida
REPRESENTANTE: Cleia Araújo
PARÓQUIA: Senhor Bom Jesus
CIDADE: AragarçasREPRESENTANTE: Maria Celma Vilela
PARÓQUIA: Santo Antônio
CIDADE: PiranhasForania São Luís Gonzaga
SETOR 1: Anicuns, Avelinópolis, Adelândia, Americano do Brasil, Santa Bárbara, Nazário, Claudinápolis
REPRESENTANTE: Lúcia Roque
PARÓQUIA: São Francisco de Assis
CIDADE: Anicuns
SETOR 2: São Luís Gonzaga (3 paróquias: NSA, Santa Cruz e Catedral), Firminópolis, Turvânia, Córrego do Ouro
REPRESENTANTES: Hellen Sezanir, Lorena Alves e Célia Peixoto
PARÓQUIA: Nossa Senhora da Guia
CIDADE: Firminópolis
SETOR 3: Aurilândia, Cachoeira de Goiás, Ivolândia, Missianópolis, Moiporá
REPRESENTANTES: a definirForania São Paulo da Cruz
NOME: Paula Regina Moraes Martins
PARÓQUIA: Nossa Senhora Auxiliadora
CIDADE: IporáNOME: Kamilla Morais do Nascimento
PARÓQUIA: Cristo Rei
CIDADE: Montes Claros de GoiásNOME: Maria José dos Santos Guerra
PARÓQUIA: Paróquia Nossa Senhora da Piedade
CIDADE: Diorama
- Orientações Pastorais
- Por meio da disposição de 3 eixos articuladores – INICIAÇÃO A VIDA CRISTÃ (IVC), VIDA E COMUNIDADE (VeC) e CARIDADE E MISSÃO (CeM) as pastorais e movimentos foram organizados em vista da dinamização das ações a serem desenvolvidas, uma vez que este é o momento de “anunciar o amor de Deus e partilhar a alegria que se experimenta na conversão e na nova vida de comunhão com Ele. Esta é a fonte da missão evangelizadora. Por seu testemunho e suas obras a Igreja manifesta ao mundo a razão de sua esperança” (cf. 1Pd 3, 15). Tudo isto em vista de percorrer “o caminho de uma pastoral orgânica, de uma resposta consciente e eficaz para atender às exigências do mundo de hoje” (DAp 371).
Cada um dos eixos dispõe da presença de um animador de pastoral que junto aos coordenadores assumirão a responsabilidade de acompanhar os planejamentos e as ações desenvolvidas, favorecendo o diálogo e a construção de um ambiente humano de proximidade e confiança que possibilita a partilha de experiências, a ajuda mútua e o processo de inserção nos diversos ambientes que clamam pela presença evangelizadora da Igreja.
Animar e coordenar tornam-se, portanto, realidades que convergem para um mesmo fim, ou seja, o crescimento do Reino de Deus. As reuniões a serem realizadas e as orientações a serem encaminhadas devem ser compreendidas como momentos nos quais todos se responsabilizam por encontrar as melhores formas para que a pastoral aconteça.
De acordo com o 4º PLANO DIOCESANO DE PASTORAL, à luz das orientações das Diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil (2019-2023), temos a definição do seguinte Objetivo Geral:
"EVANGELIZAR com ALEGRIA em uma cultura cada vez mais urbana, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude."
Durante a vigência de um Plano de Pastoral, toda a ação visa atender a um objetivo em comum. De acordo com seus carismas e especificidades, cada pastoral e movimento desenvolve o seu trabalho lembrando-se sempre da importância de uma caminhada que se faz em conjunto, em unidade. Como bem é afirmado na apresentação do 4° Plano Pastoral, é desejo da Diocese de São Luís de Montes Belos:
a) Acompanhar a Igreja no Brasil e no Regional Centro-oeste no quadriênio de 2019-2023;
b) Sublimar a necessidade de caminhar em conjunto como igreja diocesana e como igreja no brasil;
c) Evitar experimentações pastorais arbitrárias e fruto de personalismos que acabam desnorteando o povo e criando dificuldades quando acontecem as mudanças de agentes de pastoral nas paróquias;
d) Ter clareza do que iremos fazer sem entrar em ações desconexas que possam desanimar os agentes e o povo mais sensível.A configuração de um novo MODELO ECLESIAL torna-se, portanto, uma necessidade e incide sobre a organização da estrutura diocesana, forânea e paroquial.
- Eixos Pastorais
- EIXO I - INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
No seio de nossas famílias e da comunidade cristã necessitamos aprender a viver conforme o Evangelho nos ensina, no contato real, cada vez mais vivo e pessoal, com Jesus Cristo.
Sabemos, portanto, que este ideal tem encontrado grandes desafios em nossas comunidades, tornando-se indispensável mapear a realidade na qual nos encontramos e agir conforme a Igreja nos orienta.
A iniciação cristã tem como finalidade gerar a identidade cristã a partir de um caminho a ser percorrido. Uma experiência de fé, ação de Deus e resposta do ser humano. Uma marca para toda a vida.
Impõe-se, como bem nos afirma o Documento de Aparecida, a tarefa irrenunciável de oferecer uma modalidade de iniciação cristã que além de marcar o por quê, dê também elementos para o que temos em vista, como e com quem contamos, para que possamos responder a seguinte questão: Como levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus Cristo, iniciando-as verdadeira e eficazmente na vida da comunidade cristã?
PASTORAIS E MOVIMENTOS
PLANO DE AÇÃOEIXO II - VIDA E COMUNIDADE
Sabendo que a vocação ao discipulado missionário é convocação à comunhão e que não pode existir vida cristã fora da comunidade, o Documento de Aparecida, em seus números 179 e 180, indica que a concretização dessas pequenas comunidades favorece e oferece meios adequados para o crescimento na fé, na comunhão fraterna, para a missão de seus integrantes e para a renovação da vida nas cidades como “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,16); a partilha de experiências, a mútua ajuda e a inserção concreta nas mais variadas situações oferecem aos cristãos ambientes e meios para uma formação sólida, integral e permanente (cf. n. 82); nessas pequenas comunidades, os cristãos leigos e leigas, por meio da participação na vida da Igreja, do senso de fé, dos carismas, dos ministérios e do serviço cristão à sociedade, vivem sua vocação e sua missão, em comunhão e solidariedade. São lugares de crescimento na fé e de fidelidade a Jesus Cristo e a seu evangelho, vivendo na força de sua Palavra como verdadeiras comunidades de discípulos missionários que sejam casa da Palavra, casa do Pão, casa da Caridade, propiciadoras da iniciação à vida cristã, comprometidas com os pobres, abertas aos jovens, anunciadoras do evangelho da família, cuidadoras da Casa Comum e missionárias, de portas abertas para acolher a todos (cf. n. 84). Comunidades onde as pessoas possam fazer a experiência da comunhão fraterna, como em família, entre amigos, irmãos na fé, companheiros de jornada nas estradas da vida, peregrinando rumo à Pátria definitiva (cf. n. 121).
EIXO III - CARIDADE E MISSÃO
A vida fraterna em comunidades abertas, acolhedoras e misericordiosas é indispensável para testemunhar a vivência cotidiana do amor fraterno (cf. n. 7). É a base que sustenta a missão, pois a vitalidade do amor fraterno e o testemunho das obras de misericórdia dão suporte à credibilidade do anúncio missionário. Isso se deve ao fato de que, conforme descrito em At 12,1-5, as primeiras comunidades compreenderam a integração entre a vida comunitária e a ação missionária. Há, portanto, um vínculo indissociável entre missão e comunidade, “são como dois lados da mesma moeda” (n. 7), de modo que “a comunidade autêntica é necessariamente missionária e toda missão se alicerça na vida de comunidade e tende a gerar novas comunidades” (n. 7).
- A Alegria da Evangelização - comunicados
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